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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Riquezas Nutricionais do Fruto Fisalis



Recentemente, provei um frutinho muito saboroso, cujo aspecto me chamou a atenção pela sua fragilidade e pequenez, porém, como em muitos imagens na vida, o que os olhos percebem nem sempre correspondem a verdade. Este fruto é conhecido como Fisalis (Physalis sp) e por trás da sua aparente fragilidade, esconde importantes fontes de nutrientes para o nosso organismo. Então,  vamos descobrir e apreciar as riquezas nutricionais deste fruto chamado Fisalis. 
Nome Científico: Physalis sp
Nome Popular: Fisalis, Camapú, Bucho-de-rã, Joá-de-capote, Juá-de-capote, Mata-fome, Canapum, Camapum, Bate-testa, Juá-roca, Saco-de-bode, Alquenquenje, Erva-noiva, Cerejas-de-judeu, Balão, Tomate-lagartixa, Tomate-barrela, Tomate-capucho, Capucho, Juá-poca, Camaru, Fisales, Físalis
Família: Solanaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Cosmopolita
Ciclo de Vida: Anual
As plantas do gênero Physalis são herbáceas ou arbustivas e conhecidas no mundo todo por seus frutos saborosos e de aspecto singular. Elas pertencem à família Solanaceae, a mesma dos tomates, berinjelas, batatas e pimentões. Algumas das espécies mais relevantes economicamente são a P. peruviana, P. philadelphica, P. pubescens, P. pruinosa, P. ixocarpa, P. alkekengi e P. angulata, esta última nativa do Brasil.
Seu caule é ereto e ramificado, podendo alcançar de 0,75 até 2 metros de altura com tutoramento. As folhas são simples, ovadas, opostas, pecioladas, glabras ou pubescentes e com margens onduladas. As flores são solitárias, hermafroditas, apresentam corola tubular curta e sua cor varia com a espécie podendo ser amarela, amarela com o centro marrom, branca ou arroxeada. O fruto é esférico, sendo muito semelhante a um pequeno tomate e sua cor pode ser verde, amarela, laranja ou vermelha. O que o diferencia é o cálice desenvolvido, que envolve todo o fruto, de cor verde à princípio e que gradativamente seca adquirindo uma cor dourada, concomitante com maturação do fruto.
Os fruto dos Physalis são bonitos, ricos em vitaminas C, A e mineirais e têm sabor ácido e doce, sendo amplamente utilizados in natura, simplesmente banhados em chocolate ou envolvidos com creme chantilly. Eles ainda ficam deliciosos em compotas, doces, geléias, sorvetes, licores, saladas, molhos, cozidos, assados e como frutas secas. Algumas espécies também podem ser especialmente ornamentais, como ocorre por exemplo com a lanterna-chinesa (P. alkekengi). De pequeno porte e com frutos de cálices vermelhos, ela é apropriada para a formação de maciços e bordaduras, ou mesmo plantada em vasos e jardineiras. Devido à facilidade de propagação, as diferentes espécies de Physalis podem se tornam invasivas em determinadas situações.
Devem ser cultivadas sob sol pleno, meia sombra ou em ambiente protegido (casas de vegetação), em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Os cultivos comerciais de Physalis são assemelhados com os de tomates, em preparo do solo, fertilização, tutoramento, colheita e demais cuidados. A maioria das espécies é oriunda de regiões equatoriais, tropicais e subtropicais, sendo que algumas variedades toleram bem o frio ou mesmo geadas leves. Multiplicam-se facilmente por sementes.

Uso Terapêutico: 
Indicações: Diabetes, reumatismo, escorbuto, afecções da pele, rins, fígado, bexiga e garganta, transplantes, alergias, malária.
Propriedades: Diurético, hepatoprotetor, antiescorbútico, imunoestimulante, laxante, sudorífico, tônico, controlador do sistema imunológico.
Partes usadas: Frutos, folhas e raízes.
Obs.: Informações e orientações gerais. Para um melhor diagnóstico e plano alimentar personalizado procure um especialista em Saúde/Nutrição.